O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, disse esta quarta-feira ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que há atualmente "uma hipótese" de um acordo para a libertação de reféns que estão na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, o dia do ataque do Hamas.
"Esperamos a libertação de todos os reféns, incluindo os cidadãos norte-americanos", assegurou ainda o ministro israelita.
Katz falou também com Austin sobre a decisão do Exército israelita de ocupar a zona desmilitarizada da Síria que faz fronteira com Israel.
Dias após a queda do regime de Bashar al-Assad, estes ataques em território sírio procuram neutralizar perigos futuros, explicou.
Já em relação ao Líbano, Katz reiterou a sua posição de "tolerância zero contra violações", apesar de ambas as nações se acusarem mutuamente de incumprimento.
Telavive e Beirute assinaram a 26 de novembro um acordo de cessar-fogo após mais de um ano de confrontos.
Na conversa entre os dois responsáveis, esta quarta-feira, Washington concordou com o aliado no sentido de impedir qualquer tentativa de "contrabando de armas do Irão para o Líbano, através da Síria".
De recordar que há mais de 90 reféns do Hamas que continuam no enclave desde os ataques de 7 de outubro. Destes, pelo menos 34 estão mortos, segundo a estimativa do Exército israelita.
A conversa entre os dois responsáveis pela pasta da Defesa acontece num momento de algum otimismo quanto a um eventual acordo.
Em mais de um ano de guerra, o Hamas e Israel só chegaram a acordo sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns em novembro do ano passado.
Nessa altura, 105 dos 251 raptados foram libertados, em troca de 240 prisioneiros palestinianos que estavam presos em cadeias israelitas.
com Lusa